03 abril 2006

UM NOVO COMPANHEIRO DE VIAGEM

VOC
ACÇÃO


Duas palavras, duas ideias, duas identidades. No entanto, o mesmo encontro: o de Deus com a humanidade.
VOC porque alguém chama (do latim vocare): Deus. Ele chamou-nos à existência, à descoberta do universo por si criado, ao convívio da humanidade por si desejada.
ACÇÃO porque todo o convite espera resposta: a nossa. Que fazer da nossa vida? Como cuidar da criação? Como viver com os outros? A resposta a estas questões só pode estar num compromisso livre e responsavelmente assumido por cada um de nós, aceitando a vida como um desafio, conciliando progresso e ecologia como uma missão, e fazendo, de todos os homens, uma fraternidade, construindo a civilização do amor que o saudoso papa João Paulo II nos deixou como meta e herança.
Com Cristo e contigo, queremos fazer caminho respondendo à VOZ que nos chama a AGIR!

1 JOVEM, 1 VIDA: Chiara Badano


Chiara Badano
29/9/1971 - 7/10/1990

Itália 1990. O lugar e a data recorda, a muitos, o mundial de futebol, embora Portugal não estivesse representado. Mas é também o país e o ano da morte de uma jovem, cujo funeral reuniu 2000 pessoas, de todas as idades, crentes ou não. O seu túmulo é lugar de peregrinações. Muitos, pelo seu testemunho, decidiram dar maior lugar a Deus nas suas vidas. A causa da beatificação foi já introduzida. Afinal, é possível ser santo aos 18 anos!

Olá! O meu nome é Chiara, Clara em português. A minha história é, simultaneamente, simples e extraordinária. Nasci a 29 de Outubro de 1971, em Sassello, no Norte de Itália. O meu nascimento cumulou de alegria os meus pais que aguardavam ansiosamente ter uma criança. O meu pai era camionista e a minha mãe deixou a fábrica onde trabalhava, para acompanhar o meu crescimento.
A vida: que grande dom! Que bom estar com os amigos, cantar, dançar, fazer caminhadas na serra, praticar natação, ténis…

Um dia, precisamente ao jogar ténis, senti uma forte dor no ombro. O diagnóstico cai como uma bomba: cancro dos ossos, numa das suas formas mais graves e dolorosas. Que dizer? “Sou jovem… vou conseguir”. Para mim, é o início de um novo desafio: a santidade.

A dor, abraçada, torna livre
Exames médicos, operações cirúrgicas, quimioterapia… nada resulta e o mal progride. Deixei de poder andar, eu, em plena flor da idade. Os tratamentos são dolorosos, mas recuso a morfina, pois retira-me lucidez. Sinto que a dor, quando abraçada, me torna livre. A minha força? Está na minha fé em Jesus, que se abandonou na cruz e que tomou sobre Si todo o sofrimento humano. “O importante, é fazer a vontade de Deus. Tinha projectos pessoais, mas Deus tinha os seus, para me guardar junto de Si. Jesus enviou-me esta doença na hora certa. Não imaginais qual é a minha relação com Jesus, agora! Julgo que Ele me chama a algo mais, algo maior… Talvez fique acamada durante anos. Não sei. Para mim, só conta a vontade de Deus : fazê-la bem, viver o momento presente, entrar no « jogo » de Deus… Espera-me um outro mundo e eu só tenho de confiar. Sinto que faço parte de um projecto esplêndido que se me revela aos poucos.”

O meu quarto,
lugar de encontro e unidade

Passo a oferecer tudo pelos jovens, pela minha diocese, por aqueles que se afastaram da fé, pelas missões… Quando fiz 18 anos, recebi uma grande quantidade de dinheiro que reencaminhei para um amigo que trabalha em África, junto de crianças pobres e doentes. O meu quarto, no hospital e depois em casa, torna-se lugar de encontro, apostolado e unidade. É a minha “igreja”.
"Se Tu o queres, Jesus, também eu o quero”, é o que repito, recordando o exemplo de Stª Teresinha, enquanto o mal não cessa de progredir. Peço à minha mãe que não chore, dirigindo-lhe as minhas últimas palavras: “Sê feliz, pois eu também o sou”.

DISSERAM DELA...
“O seu sorriso e o seu olhar luminoso provaram-nos que a morte não existe, que só há vida”
A. Delogu, médico

“ A sua aprendizagem da santidade é apoiada pelo seu ideal de vida, pela sua generosidade, pela sua disponibilidade ao amor (…) Sentia nela a presença do Espírito Santo que a tornava capaz de transmitir, a quantos dela se aproximavam, a sua forma de amar a Deus e a todos.”
D. Martino, bispo da sua Diocese
Para saber +:
www.chiaralucebadano.it

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FACE MISSIONÁRIA


“Oxukuru”!...
“Oxukuru”!... Assim se diz “Obrigado” em Macua, um dos muitos dialectos de Moçambique. Lá ou cá, podem mudar as palavras mas, no fundo, os significados são muito semelhantes, bem como os seus fundamentos. Assim também a Igreja. Onde quer que ela esteja implantada, apesar das linguagens e métodos diferentes em virtude das necessidades óbvias de “Inculturação”, a sua missão é única: “anunciar e instaurar, no meio de todos os povos, o Reino de Deus inaugurado por Jesus Cristo”, pois, ela é “sacramento universal de salvação”, isto é, “sinal e instrumento da reconciliação e da comunhão de toda a humanidade com Deus e da unidade de todo o género humano” (Cf. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 2005). Daqui, emana o carácter missionário da Igreja que há-de manifestar-se onde quer que a mesma se encontre procurando implantar-se tendo em conta as circunstâncias de lugar, com as suas potencialidades e estrangulamentos, mas sempre com a força da fé e do Baptismo em Jesus Cristo.

Neste sentido...
onde será o melhor local para um cristão ser “missionário”?...


Será, certamente, o local onde o mesmo se encontra. Porque a missão, mais do que uma questão geográfica, é uma questão intrinsecamente cristã e, como tal, dependente do bilhete de identidade da fé registado no dia do Baptismo. A partir daí, as alegrias e as tristezas de cada ser humano terão uma dimensão universal, onde todos estarão “próximos” de todos, porque as razões do Baptismo, em Jesus Cristo, já os havia aproximado. De um modo mais concreto, o que me deve levar ao encontro do outro é uma “atitude cristã” de “compromisso”, marcada pelo Baptismo, e traduzida em sinais concretos do Reino de Deus que poderão passar por uma palavra (dimensão Profética), por uma celebração (dimensão Sacerdotal) e/ou por pequenos grandes gestos de caridade (dimensão Real).
O tríplice ministério da Igreja - Profético, Sacerdotal e Real - , à maneira de Jesus Cristo “Profeta, Sacerdote e Rei” é a grande responsabilidade ou missão de cada cristão, com o qual cada um se há-de comprometer, onde quer que se encontre, sob pena de, a não se verificar, o mesmo ser menos missionário e, como tal, menos cristão. Neste sentido, qualquer “Oxukuru”, “Obrigado” e milhares de outras tantas formas de agradecimento, que se multiplicam pelo mundo fora, terão um igual sentido, verdadeiramente missionário, se cada cristão tiver consciência da sua identidade cristã e agir em conformidade, onde quer que se encontre. A “face missionária” da Igreja é/será tão simples quanto isso!... “Obrigado”!...
Paulo

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REFLEXOS DE DEUS: Bento XVI

BENTO XVI
1º ANIVERSÁRIO DE PONTIFICADO


19 de Abril de 2005.
Às 16h50 sai fumo branco da chaminé da Capela Sistina em Roma. 15 minutos depois, tocam os sinos e, às 17h45, o anúncio esperado: “Habemus papam!” Joseph Ratzinger, aos 78 anos, torna-se o papa Bento XVI.

UM SONHO
TORNADO REALIDADE

É alemão, mas fala correctamente outras línguas. É um apaixonado pelo piano. Em criança, quis ser pintor, mas depressa deseja outro caminho: ser cardeal. Um sonho que, aos 24 anos, começa a concretizar-se com a sua ordenação sacerdotal - juntamente com Georg, seu irmão mais velho - sendo nomeado cardeal aos 50, antes de se tornar o sucessor de João Paulo II.

Mas quem é este homem escolhido para dar rumo à Igreja Católica?
Joseph Ratzinger nasceu a 16 de Abril de 1927 na Baviera, região do sul da Alemanha, na cidade de Marktl am Inn. É filho de uma dona de casa e de um polícia que acabará por abandonar as suas funções em razão das suas ideias antinazis. Joseph cresceu junto dos seus dois irmãos, Maria e Georg no seio de uma família profundamente crente.
Aos 12 anos, decide entrar para o seminário, precisamente no ano em que começou a II Guerra Mundial, 1939.

OS ANOS DA GUERRA

O sistema de ensino, então vigente, obriga-o a integrar a Juventude Hitleriana.
Tal como toda a sua geração, o jovem Ratzinger sofre as consequências da guerra. Aos 16 anos é chamado a servir o destacamento antiaéreo Flak e, mais tarde, a infantaria alemã, de onde desertará na Primavera de 1945. Joseph acaba por ser capturado e detido num campo de prisioneiros de guerra, durante alguns meses.
Finalmente livre, prossegue os estudos, dedicando-se à Filosofia e Teologia, disciplinas das quais se tornará professor anos mais tarde. É inteligente, culto e com uma personalidade forte. Bem depressa as suas capacidades são reconhecidas, levando-o ao Vaticano.

DEUS É AMOR

Bento XVI, na sua primeira encíclica, optou por centrar-se na mensagem central do Evangelho, recordando-nos assim que o cristianismo é a religião da caridade. Recorda-nos o exemplo de Cristo que, ao entrar na nossa história nos amou, entregando-se por nós.
Segundo ele, “o amor não é só um sentimento”. É resposta que exige a nossa inteligência e vontade.
Por outras palavras, o amor deve ser o programa de todo o cristão.

“Estou disponível para as tarefas que o Senhor quiser pôr sobre os meus ombros”.

“Com a alegria de Cristo ressuscitado, confio no Seu apoio constante”.


Para saber +:
www.vatican.va
MENSAGEM DE BENTO XVI PARA O 43º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES
"A VOCAÇÃO NO MISTÉRIO DA IGREJA"

“Ele nos escolheu em Cristo antes de criar o mundo” (cf. Ef 1, 3-5). Filhos queridos por Deus, somos, por Ele, chamados a transformar a humanidade como o fermento leveda a massa. Para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações (7 de Maio), Bento XVI recorda-nos a missão que todos temos de descobrir, assumir e viver a nossa vocação, em Igreja e para a Igreja.
Eis algumas passagens dessa mensagem...


Para responder ao chamamento de Deus e pôr-se a caminho, não é necessário que sejamos já perfeitos. Sabemos que o reconhecimento do próprio pecado fez com que o filho pródigo retornasse e experimentasse a alegria da reconciliação com o Pai. A fragilidade e os limites humanos não são um obstáculo, mas contribuem para reconhecermos a necessidade da graça redentora de Cristo. Essa é a experiência de São Paulo que confessava: “Prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que pouse sobre mim a força de Cristo” (2 Cor. 12: 9). No mistério da Igreja, Corpo Místico de Cristo, o poder divino do amor muda o coração do homem, dando-lhe a capacidade de comunicar o amor de Deus aos irmãos. Durante tantos séculos, muitos homens e mulheres, transformados pelo amor divino, consagraram a sua existência à causa do Reino. Nas margens do mar da Galileia, muitos deixaram-se conquistar por Jesus: procuravam à cura do corpo ou do espírito e foram tocados pelo poder de sua graça. Outros foram escolhidos pessoalmente por Ele mesmo e tornaram-se seus apóstolos. Encontramos também outras pessoas, como Maria Madalena e outras mulheres, que O seguiram de livre e espontânea vontade, simplesmente por amor e, do mesmo modo que o discípulo João, tiveram um lugar especial em seu coração. Esses homens e essas mulheres, que conheceram o mistério do amor do Pai através de Cristo, representam à multiplicidade das vocações que sempre existiram na Igreja. Maria, Mãe de Jesus, directamente associada, na sua peregrinação de fé, ao mistério da encarnação e da redenção, é o modelo daqueles que são chamados a testemunhar, de modo particular, o amor de Deus. (…).
A Igreja é santa mesmo se os seus membros necessitem de purificação para que a santidade, dom de Deus, possa resplandecer neles até ao seu pleno fulgor. (...). No quadro deste chamamento universal, Cristo, Sumo Sacerdote, na sua solicitude pela Igreja, chama, portanto, em cada geração, diversas pessoas para cuidar do seu povo. Em particular, chama ao ministério sacerdotal homens que exerçam uma função paterna, cuja fonte reside na mesma paternidade de Deus (cfr Ef 3,14). A missão do sacerdote na Igreja é insubstituível. Portanto, mesmo se, em certos lugares, há escassez de sacerdotes, não se deve ter menos certeza de que Cristo ainda continue a chamar homens, que como os Apóstolos, abandonando todas as outras tarefas, se dediquem totalmente à celebração dos santos mistérios, à pregação do Evangelho e ao ministério pastoral. (…)
Outra vocação especial que ocupa um lugar de honra na Igreja é o chamamento à vida consagrada. Sob o exemplo de Maria de Betânia que “ficou sentada aos pés de Jesus, escutando-lhe a sua palavra” (Luc 10, 39), muitos homens e muitas mulheres consagram-se a um seguimento total e exclusivo de Cristo. Embora estas pessoas desenvolvam vários serviços no campo da formação humana e no cuidado dos pobres, no ensino ou na assistência aos doentes, não julgam tais acções como o objectivo principal de sua vida. De fato, o Código do Direito Canónico sublinha que “a contemplação das coisas divinas e a união assídua com Deus na oração seja o primeiro e o principal dever de todos os religiosos”.
Relembrados da recomendação de Jesus: “A messe é grande, mas poucos são os operários! Orai para que o dono da messe mande operários à sua messe!”(Mt 9,37), advertimos vivamente para a necessidade de rezar pelas vocações ao sacerdócio e à vida consagrada...

Ó Pai, fazei com que surjam, entre os cristãos,
numerosas e santas vocações ao sacerdócio,
que mantenham viva a fé
e conservem a grata memória
do vosso Filho Jesus
pela pregação da sua palavra e pela administração dos sacramentos com os quais renovais continuamente os vossos fiéis.
Dai-nos santos ministros
do vosso altar,
que sejam atentos e fervorosos guardiães da Eucaristia,
o sacramento
do supremo dom de Cristo
para a redenção do mundo.
Chamai ministros
da vossa misericórdia,
os quais, através do
sacramento da Reconciliação,
difundam a alegria
do vosso perdão.
Fazei, ó Pai, que a Igreja
acolha com alegria
as numerosas inspirações do Espírito do vosso Filho e, dóceis aos seus ensinamentos,
cuide das vocações
ao ministério sacerdotal
e à vida consagrada.
Ajudai os Bispos,
os sacerdotes, os diáconos,
as pessoas consagradas e todos os baptizados em Cristo para que cumpram fielmente
a sua missão
no serviço do Evangelho.
Nós Vos pedimos por Cristo, nosso Senhor.
Ámen.
Maria, Rainha dos Apóstolos, rogai por nós.


Vaticano, 5 de Março de 2006
Bento XVI

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MENSAGEM DE D. MANUEL FELÍCIO

DIZER SIM A DEUS

Vivemos num tempo e numa cultura de diversão e de muito ruído. Fazer silêncio e marcar os ritmos de vida activa com pausas diversas e programadas parece estar sempre contra a corrente. Todavia, sabemos, e a experiência todos os dias o comprova, que a história do mundo será conduzida, essencialmente, por quem sonhar tomar as decisões certas no momento certo, por quem sonhar criar distâncias em relação ao teatro da história para lá voltar, animado de projectos bem elaborados e capazes de entusiasmar as pessoas.
Se é importante criar condições de pausa e de silêncio para delinear projectos e fazer opções estratégicas relativamente à conclusão da história, é ainda mais importante que cada um entre dentro de si mesmo, crie à sua volta espaços de silêncio, elabore o seu projecto de vida pessoal, em diálogo com Deus e, também, com outros, tome a firme decisão de lhe ser fiel até ao fim.
Isto chama-se vocação.
A vocação há-de constituir, assim, o coração das preocupações, vivências e decisões de cada um.
É a partir da sua vocação, devidamente identificada e decidida, que cada um encontrará os caminhos de serviço aos outros e à comunidade, que cada um e cada uma têm de percorrer.
Falar de vocação é, portanto, falar de diálogo e de serviço.
Diálogo com Deus, em primeiro lugar.
Por isso, é preciso criar condições para escutar Deus que fala, embora discretamente, sem se impor a ninguém, mas respeitando sempre a liberdade pessoal de cada um, até às últimas consequências.
Depois de O escutar e de saber aquilo que Ele me pede, tenho de ter a coragem para dizer sim, mesmo que esse sim venha contrariar alguns aspectos da minha sensibilidade e, até, alguns gostos pessoais.
Isto é como o negociante do Evangelho que encontra um tesouro e por ele vende tudo o que tem, mesmo aquilo que lhe custa mais a deixar.
Por outro lado, o chamado discernimento vocacional, ou seja, saber que Deus me chama e para quê, tem de ser feito pelo próprio, embora para isso precise sempre de ajuda de um ou mais terceiros. De facto, o diálogo com alguém a quem chamamos director espiritual ou damos outro nome é importante para levar cada um a identificar a chamada de Deus e ver se ela se ajusta às suas capacidades pessoais: o essencial da vocação é sempre cada um assumir a coragem de dizer sim a Deus, sem condições.

+ D. Manuel da Rocha Felício

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VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES



Esta Vigília de oração é uma proposta. Pode, por isso, ser adaptada conforme o espaço, o número e idade de participantes. É desejável, no entanto, realizá-la durante a semana própria e no âmbito da comunidade cristã, pois rezar pelas vocações é uma missão de todos os cristãos.
Os cânticos são sugeridos, podendo ser substituídos por outros de semelhante conteúdo. É conveniente pôr em realce um ícone ou imagem de Cristo.


Cântico: “Em tarde serena”
ou música de fundo apropriada

Leitura do texto “Jesus Cristo arriscou por nós”
Jesus Cristo arriscou por nós!
Jesus Cristo deu-se, entregou-se até ao fim.
Partilhou connosco a Sua Vida, mais ainda:
Jesus Cristo tornou-se Pão,
nosso alimento, nosso companheiro de viagem,
Jesus, presente no meio de nós.
Este mesmo Jesus não teve medo de arriscar a sua Vida por nós.
Porquê?
Porque confiou em Deus, Seu e nosso Pai!
E, porque nos ama infinitamente, confiemos nós também.
Arrisquemos a nossa vida!
Juntos, digamos como o Apóstolo:
“A quem iremos nós, Senhor! Só Tu tens palavras de Vida Eterna!”

Cântico:
“A quem iremos, Senhor ?” da K7 “Deus precisa de mim Vol. XII” - IFHIC

Leitura do texto “Somos teus, ó Cristo”
Leitor 1: Coração aberto, braços estendidos olhamos-te, ó Cristo, para te seguir e não temos medo. Somos destemidos, pois da tua boca pudemos ouvir:
Leitor 2 (Jesus): Vós sois o meu povo, sois a minha Igreja.
Leitor 1: Nós hoje dizemos:
Todos: A ti pertencemos. Somos teus, ó Cristo.
(Breve pausa)
Leitor 2 (Jesus): O que fizerdes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim o fareis.
Leitor 3: Lado a lado, amando todos os irmãos, seja rico ou pobre, pois Tu neles estás.
Todos: Nosso compromisso é sermos Cristãos, espalhando o Reino, o Amor e a Paz.
(Breve pausa)
Leitor 2 (Jesus): Onde dois ou três se reunirem em meu nome, aí estarei convosco.
Leitor 1: Tu és a fonte, onde saciamos esta nossa sede de ser sempre mais, contigo. Sabemos que nunca erramos, pois Tu és o Barco, o Mar e o Cais.
Leitor 3: Assim, sempre a teu lado, construiremos um Reino de Luz, de Amor e Verdade.
Todos: Sim, teus nos queremos… hoje e sempre.

Leitura do Salmo 22 - O Senhor é meu Pastor (rezado pausadamente e em coros alternados)

Leitura Bíblica (pode ser representado)
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João
Narrador: Naquele tempo, tinha Jesus aparecido aos discípulos à beira do mar de Tiberíades. No fim do almoço, perguntou a Simão Pedro:
Jesus: “Simão, filho de João, amas-me tu mais do que estes?
Narrador: Ele respondeu-lhe:
Pedro: “Decerto, Senhor, Tu sabes que te amo.”
Narrador: Disse-lhe Jesus:
Jesus: “Apascenta os meus cordeiros.”
Narrador: “Voltou a perguntar-lhe segunda vez:
Jesus: “Simão, filho de João, tu amas-me?”
Narrador: Ele respondeu-lhe:
Pedro: “Decerto, Senhor, tu sabes que te amo.”
Narrador: Disse-lhe Jesus:
Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas.”
Narrador: E, pela terceira vez, perguntou-lhe Jesus:
Jesus: "Simão, filho de João, tu amas-me?
Narrador: Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez: “Tu amas-me?” e respondeu-lhe:
Pedro: “Tu sabes tudo, Senhor, bem sabes que Te amo.”
Narrador: Disse-lhe Jesus:
Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas.”

Cântico: “O Senhor é meu pastor, sei que nada temerei…”

- Reflexão (orientada ou partilhada) da Palavra de Deus

- Preces espontâneas

- Pai Nosso

(Pode rezar-se a Oração da Semana de Oração pelas vocações 2006)

Cântico final:”Guiado pela mão” ou “Eu caminho...”

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NOSSOS AMIGOS OS SANTOS: Stª Catarina de Sena

Stª Catarina de Sena
29 de Abril

No dia 25 de Março do ano 1347, em Sena, Itália, nasce Catarina, filha de um tintureiro que escolhe para ela um nome que significa “branca”, cor da pureza que ela saberá guardar toda a sua vida. Desde cedo, rege a sua existência na fidelidade a Deus. Era aplicada nos estudos e sempre preferia isolar-se para rezar do que brincar com as outras crianças.
Aos doze anos, seus pais pensam casá-la. Como resposta, Catarina decide cortar os cabelos e cobre a cabeça com um véu branco. A sua persistência convence os seus familiares que a deixam seguir o caminho por ela escolhido: entregar-se a Cristo na Ordem Terceira de São Domingos. Tem 15 anos.
Viveu um amor apaixonado por Deus e pelo próximo. Durante largos anos, só se dirige a Deus e ao seu confessor orando o dia inteiro.
Abandonou a sua cela somente em 1374, quando a peste se alastrou por toda a Europa e ela decide cuidar dos enfermos. É, por isso, muito admirada e querida, principalmente pelos italianos.

Embaixadora de Deus

Catarina ganhou fama sobretudo pela sua convicção e sabedoria espiritual. Numa época de conflitos e corrupção, no seio da própria Igreja, ela soube ser instrumento de diálogo e de paz. O papa Gregório XI deixara de viver em Roma e instalara-se em Avinhão, no sul de França. Catarina consegue convencê-lo a regressar, pois a unidade da Igreja corria risco devido à influência e interesses dos poderosos.
Durante toda a sua vida, Catarina vive sob o impulso de chegar a todas as pessoas oferecendo conselho espiritual. Pregava a paz e suspirava por ela, mas sabia que não existe paz no mundo sem que haja primeiro paz com Deus e que seja fundada na justiça.

Doutora da Igreja

Catarina teve sempre em vista dois ideais: a pacificação da Pátria e a purificação da Igreja. Promoveu a santidade de vida entre o clero e, apesar de analfabeta, comunicou os seus pensamentos espirituais, ditando orações e meditações, que se transformaram em clássicos da literatura italiana. Os escritos, por ela inspirados, valeram-lhe o título de Doutora da Igreja, pois através deles podemos aprender a conhecer e a amar mais a Deus.

“Catarinas” santas

Existem outras santas com o mesmo nome. Importa, pois, não as confundir. Eis algumas delas:
Catarina de Alexandria (290-310);
Catarina de Vadstena (1331-81);
Catarina de Ricci (1522-90);
Catarina Labouré (1806-76) e
Catarina de Drexel (1858-1955).
Se o teu nome é Catarina, tens muitas ajudas no céu.
Segue-lhes o exemplo.

Como Catarina de Sena podes ser embaixador(a) de Deus:
· Acolhe e ajuda a adaptação de novos vizinhos, novos colegas;
· Sê um representante exemplar da tua família, da tua escola…;
· Nas discussões, em família ou entre amigos, sê dialogante,
escuta e compreende os outros.

Algumas citações

“Quem possui o amor de Deus, nele encontra tanta alegria que cada amargura se transforma em doçura e cada grande peso se torna leve. E isto não nos deve surpreender porque, vivendo na caridade, vive-se em Deus (…) É esta a razão pela qual os amigos de Deus são sempre felizes! Mesmo se doentes, necessitados, aflitos, atribulados, perseguidos, nós estamos alegres.”

“Abraça Jesus Crucificado, amante e amado e nele encontrarás a verdadeira vida”.

“Tu deves, portanto, tornar-te amor, olhando para o amor de Deus, que tanto te amou”.

“Com o fogo do teu amor acendes os nossos corações com o desejo de te amar e de te seguir na verdade”.

REZAR
com SANTA CATARINA


Bondade eterna, Tu desejas que eu te contemple e veja que Tu me amas, que Tu me amas desinteressadamente, para que eu possa amar todas as pessoas com o mesmo amor.
Tu desejas, então, que eu ame e sirva o meu próximo desinteressadamente, ajudando espiritual e materialmente tanto quanto puder, sem esperar um benefício ou prazer egoísta. Nem Tu desejas que eu vacile por causa da sua ingratidão ou perseguição, ou por algum abuso que eu possa sofrer por parte dele.

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SER IGREJA: Irmãs Dominicanas de Stª Catarina de Sena



IRMÃS DOMINICANAS DE SANTA CATARINA DE SENA
Há 70 anos que a cidade da Guarda vê andar pelas ruas estas religiosas vestidas com as cores de S. Domingos: hábito branco e véu preto. Na cidade mais alta do país, toda gente já ouviu falar da Casa da Sagrada Família (criada em 1867) e a grande acção social prestada a várias gerações de crianças e jovens desfavorecidas.
Mas, quem são elas e o que fazem?
E, mais do que isso, porque o fazem?
“Voc Acção” propõe-te descobrir as respostas...

Contemplar
e dar aos outros O contemplado.


A congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena foi fundada em Lisboa, em 1868. A sua espiritualidade é a de S. Domingos:
· Amor à Verdade;
· Oração;
· Fraternidade;
· Estudo da Palavra de Deus;
· Apostolado, na alegria e liberdade.

É uma Congregação de vida apostólica, mas com a dimensão contemplativa. Tal como Domingos e Catarina de Sena, procura realizar a síntese entre a contemplação e a acção, numa atenção aos caminhos dos homens e à presença de Deus nesses caminhos. É uma espiritualidade incarnada na história.
Ao escolher o nome da Congregação, Dominicanas de Santa Catarina de Sena, a fundadora delineou um caminho: Domingos dedicava o dia ao próximo e a noite a Deus, Catarina é uma mística, viveu totalmente imersa em Deus e dedicou-se aos irmãos, numa vivência radical das obras de misericórdia.

A missão
ao serviço da Esperança, da alegria e da salvação do mundo.


Procurando ser sinal da misericórdia, as Irmãs distribuem o pão do amor, da cultura, do Evangelho num serviço incondicional ao pobre, ao doente, ao necessitado, em casas de assistência, lares de crianças e jovens, escolas e em países de missão (missões ad gentes).
Hoje a Congregação procura, a exemplo da sua fundadora, FAZER O BEM SEMPRE…

Curiosamente, Santa Catarina de Sena não é a fundadora desta Congregação Dominicana, mas sim Teresa Saldanha. Numa época difícil da Igreja em Portugal, devido ao anti-clericalismo e a expulsão de diversas congregações religiosas, esta jovem lisboeta decide responder às necessidades de tantas crianças e pobres da sociedade portuguesa.

“Desejo fazer o bem na minha vida e não encarregar os outros de o fazer”.
Para saber +:
Se quiser conhecer e contactar:
Casa da Sagrada Família
Rua Soeira Viegas, nº 7
6300-758 GUARDA

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BEM AMAR


FALA-ME DE AMOR...

Um dos nossos maiores desejos é encontrar a felicidade. Por vezes, é difícil descobrir o caminho que nos leva até ela, pois andamos demasiado ocupados a queixar-nos de que não nos sentimos felizes e nem damos conta que está nas nossas mãos a decisão de escolher o melhor rumo a tomar.
É na juventude que nos aparecem as maiores encruzilhadas, que surgem as maiores dúvidas e, por vezes, o grande medo de assumir compromissos sérios, exigentes e duradoiros. É, também, nessa fase que temos de ter o coração aberto aos grandes desafios da vida .
A força que não esmorece perante as dificuldades e a alegria contagiante são características da juventude. É com esta força, alegria e com a certeza de que Deus nos ama tal como somos que, na juventude, se deve procurar o sentido profundo da vida e se ultrapassam dificuldades. É preciso que tenhamos gravada, em nós, a certeza de que o Senhor nos conhece e nos guia na nossa caminhada. De facto, nunca caminhamos sós: Jesus está sempre a nosso lado.
Em alguma etapa do nosso caminho vamos ser confrontados com a questão da vocação: eu quero ser solteiro, casado, padre, consagrado(a)? Eis a oportunidade de nos colocarmos nas mãos de Deus e perguntar: “ Senhor, que esperas de mim, que queres que eu faça?”

MATRIMÓNIO, UMA VOCAÇÃO
É aos que se sentem chamados ao matrimónio que nos dirigimos em particular.
A procura de um parceiro para a vida é uma das mais significativas decisões a tomar. E tudo começa no namoro… Esta parece ser, hoje, uma palavra “fora de moda” e, quando algum jovem fala do namoro seriamente é, por vezes, alvo de “gozo”. A cultura do(a) namorado(a) “descartável” está instalada (já todos ouvimos falar em “curtir”!).
O namoro é a oportunidade, por excelência, de conhecer quem passará connosco toda a vida e, reciprocamente, de nos darmos a conhecer. Nesta relação não cabe qualquer tipo de representação. A base de uma relação de namoro saudável é a VERDADE, que leva à confiança. É nesta partilha que o amor tem que brotar : um amor capaz de compreender e aceitar o que o outro tem de melhor e de pior. Um amor que leva ao crescimento de uma vida em comum que se avizinha. E, acompanhando os gestos de ternura, as palavras doces, os sorrisos trocados, (os sms!) sempre a oração, momento de escutar Deus, e de lhe entregar as dificuldades e alegrias de cada dia de namoro. Enfim, namorar de verdade é muito bom!
O propósito do namoro é o casamento, mas o namoro não termina aí. Na verdade, é preciso alimentar o casamento com um namoro permanente! Como?! Escrevendo, por exemplo, palavras como as que, de seguida, reproduzimos, escritas por um jovem casal: “amar-te é sentir o vento na rua e agarrá-lo dentro do casaco. Amar-te é abraçar o sol de Verão sem me queimar. É apagar o fogo com lenha seca. É regar o jardim com a poeira do caminho e ter flores viçosas de encantar. É tornar tudo possível!”

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PARABÓLICA



Perde 2 minutos a ler... vale a pena!
Paulo, com o rosto triste e cansado, encontrou-se com a sua amiga Carla num bar, para tomar um café. Deprimido, desabafou com ela todas as suas preocupações... o trabalho... o dinheiro... a relação com a sua namorada... e a sua vocação. Parecia que tudo corria mal na sua vida.
Carla meteu a mão na carteira e tirou uma nota de 50 EUROS e disse-lhe:"Queres esta nota?"
Paulo, ao início um pouco atrapalhado, respondeu-lhe: "Com certeza, Carla... são 50 EUROS, quem não os quer?"
Então Carla pegou na nota numa das mãos, amarrotou-a, e fez dela uma pequena bolinha. Depois, mostrando-a ao Paulo, toda amachucada, perguntou-lhe de novo: "E agora, ainda a queres?"
"Carla, não percebo aonde queres chegar com esta brincadeira. Porém, a nota continua a ser de 50 EUROS. Com certeza que a não vou deitar fora, se tu ma deres."
Carla alisou a nota, deitou-a ao chão, espezinhou-a e, por fim, pegou nela suja e amarrotada. "E agora, continuas a querê-la?" Perguntou.
"Escuta, Carla, ainda não consegui perceber onde queres chegar, mas, embora ela esteja assim reduzida, continua a ser de 50 EUROS e, até que não a rasgues, conserva o seu valor..."
"Paulo, deves saber que, se por vezes alguma coisa não sai como tu queres, ou a vida te pregar uma partida, continuas a ser tão importante, como antes... O que deves perguntar-te é quanto vales, realmente, e não quanto podes ser abatido num momento particular".
Paulo ficou como que paralisado, a olhar para Carla, sem dizer palavra, enquanto a mensagem entrava profundamente na sua mente. Carla pousou a nota ,engelhada, sobre a mesa, perto dele e, com um sorriso cúmplice, disse:
"Pega nela e guarda-a, para que te lembres sempre deste momento, quando te sentires mal... Porém, deves dar-me uma nota nova de 50 EUROS para eu a poder usar com o próximo amigo que precisar".
Beijou-o na face e afastou-se em direcção à porta. Paulo voltou a olhar para a nota, sorriu, olhou-a e com uma energia nova, chamou o empregado para pagar a conta...

Quantas vezes duvidamos do nosso valor, do que realmente merecemos e que somos capazes de alcançar se nos comprometermos.
É claro que não basta prometer... Requer-se acção e, para isso, existem muitos caminhos a seguir.

Agora, reflecte bem
e procura responder a estas perguntas:
1 - As 5 pessoas mais ricas do mundo.
2 - As 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo.
3 - 10 vencedores do prémio Nobel.
4 - Os 5 últimos vencedores do prémio Óscar, como melhores actores ou actrizes.
Então? Não sabes?
Não te preocupes. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.
Os aplausos vão-se embora! Os troféus ficam cheios de pó! Os vencedores esquecem-se!

Agora tenta nomear:
1 - 3 professores que te têm ajudado na tua formação.
2 - 3 amigos que te ajudaram nos momentos difíceis.
3 - pessoas que te fizeram sentir alguém especial.
4 - 5 pessoas com quem gostas de passar o teu tempo.
E agora? Melhor, não é verdade?
As pessoas que marcam a tua vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prémios... São aquelas que se preocupam contigo, que cuidam de ti, aquelas que, de algum modo, estão contigo.

Reflecte um momento. A vida é muito curta!
Tu, em que lista estás?
Não o sabes?... Permite-me dar-te uma ajuda... Não estás entre os famosos, mas estás entre aqueles que eu recordo para toda a vida.

Há alguns anos atrás, nos Jogos Paraolímpicos de Seattle, nove atletas, todos mentalmente ou fisicamente diminuídas estavam prontos na linha de partida dos 100 metros. Ao disparar da pistola, iniciaram a corrida, não todos correndo, mas todos com vontade de chegar e vencer. Enquanto corriam, um dos concorrentes caiu no asfalto, deu umas cambalhotas e começou a chorar. Os outros ouviram-no chorar. Abrandaram e olharam para trás.
Pararam e voltaram atrás... Todos. Uma menina, com a síndroma de Down, sentou-se perto dele, e começou a beijá-lo e a dizer-lhe: "Agora estás melhor?" Então abraçaram-se todos e os nove caminharam em direcção à meta.
No estádio, todos se levantaram e, aplaudiram durante vários minutos. As pessoas que estavam presentes continuam a contar esta história.
Porquê? Porque, dentro de nós, sabemos que a coisa mais importante, na vida, vai além do vencer por nós mesmos.
O verdadeiramente mais importante, nesta vida, é ajudar os outros a vencer, ainda que implique abrandar e mudar a nossa corrida.

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BEM DITO




- O amor é a rosa e Deus a roseira. Se os separares, a rosa durará alguns dias e depois morrerá. Se permanecerem unidos, a roseira encarregar-se-á de renovar as rosas continuamente. (Christiane Minnelli)

- A vocação não se escolhe: recebe-se, aceita-se, prestando ouvidos ao querer de Deus. (C. de Foucauld)

- O jovem que tem vocação é o infinito que se realiza. (Fulton Sheen)

- Os sucessos dizem ao cristão: Continua! Enquanto os insucessos lhe dizem: Recomeça! (Sertillanges)

- O nosso Deus não é um peso, mas uma alavanca para levantar o mundo, um fermento para o fazer crescer, sal para lhe dar gosto, luz para lhe esclarecer o caminho. (Mounier)

- Se alguém quiser conhecer aquilo em que deve crer, não pense que o entenderá melhor discutindo do que acreditando: o conhecimento da divindade, quanto mais se discute, mais se afasta de nós. (S. Columbano)

selecção de Lídia Marta

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DESTAQUE: Seminário Maior da Guarda


O Seminário Maior da Guarda festeja mais um aniversário. Se a Instituição tem já mais de 400 anos, o edifício, esse, celebra os seus 75 anos de existência. Por ele passaram várias gerações. Alguns dos rapazes, que frequentaram esse espaço, lograram sentir e corresponder ao chamamento de Deus tornando-se sacerdotes para a Diocese ou para outros campos do Reino de Deus. Muitos acabaram por seguir outros caminhos, outras vocações, mas todos enriquecidos pela experiência humana, espiritual e académica dos anos que passaram nesse espaço.
Hoje, renovada por várias obras de restauro, essa mesma casa guarda, em si, muitas histórias, porque, o que faz um edifício, não são as pedras mas sim as pessoas.
Querendo assinalar estes 75 anos (de vidas), o Seminário da Guarda elaborou um programa comemorativo com palestras, um concerto (sexta feira 5 de Maio, 21h na Sé) e ainda a estreia, em Portugal, do filme “Jesus, Peregrino da Luz” realizado e filmado na nossa vizinha diocese espanhola de Ciudad Rodrigo (Sábado 6 de Maio, 21h no Auditório Municipal).
Na próxima edição, esperamos revelar um pouco mais a vida e a finalidade desta Instituição, por ocasião das futuras ordenações.
Até lá, FELIZ ANIVERSÁRIO!

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