24 outubro 2006

PRIMEIROS DIÁCONOS PERMANENTES

Domingo 22 de Outubro de 2006
Dia Mundial das Missões
Sé Catedral da Guarda

Foram ordenados os primeiros Diáconos permanentes da Diocese da Guarda. Amadeu Antunes de Tourais, António Diogo da Guarda, António Fernandes de Vale de Espinho, José Martins da Covilhã, Manuel Neves de Manigoto, Manuel Castela de São Miguel da Guarda e Manuel da Conceição do Soito, receberam, pela imposição das mãos do D. Manuel Felício, o dom do Espírito Santo consagrando-os como diáconos da Igreja.
Estas ordenações recordam-nos a importância do ministério diaconal, instituído pelos Apóstolos quando, coincidentemente, ordenaram sete homens destinados, de forma especial, para servir “às mesas”, ou seja, ao altar oficiando o ministério da pregação da Palavra de Deus e a prática da caridade.
Esta tradição foi-se perdendo a partir do século V. mas o Concílio Vaticano II promoveu a restauração do diaconado a fim de enriquecer a Igreja com esta vocação.
A todos eles, desejamos um bom ministério pastoral, ligados ao seu Bispo, em comunhão com o presbitério diocesano e em favor de todo o povo de Deus.

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DIA MUNDIAL DAS MISSÕES

“A CARIDADE,
ALMA DA MISSÃO”
Por ocasião do 80º Dia Mundial das Missões, o papa Bento XVI transmite, na sua mensagem para esse dia, uma forma de concretizar o conteúdo da sua Encíclica “Deus caritas est”. Pondo o acento tónico no amor, o Santo Padre recorda-nos que “quando a missão não se orienta para a caridade, quando não provém de um profundo gesto de amor divino, corre o risco de reduzir-se a uma simples actividade filantrópica e social.” Como diz S. João é pelo amor que Deus se revelou: “Nisto se manifestou o amor de Deus para connosco: em ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele.” (I Jo 4,9) É, pois, missão da Igreja, por mandato divino, dar a conhecer Deus que é amor.
O papa prossegue, revelando as exigências que todo o cristão deve assumir perante a vocação evangelizadora: “ser missionário significa amar a Deus com todo o nosso ser, até, se necessário, dar a vida por Ele.” Tal como tem acontecido com tantos homens e mulheres, sacerdotes, religiosos e leigos que testemunharam esse amor com o martírio da suas vidas. “Ser missionário significa inclinar-se, como o bom Samaritano, às necessidades de todos, especialmente dos mais pobres e carenciados.”
Finalmente, Bento XVI insiste ao dizer que “o testemunhar o amor, alma da missão, é para todos”. Por isso, não fiques de fora!

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23 outubro 2006

1 jovem, 1 vida - SOPHIE SCHOLL





ophie Scholl

9 de Maio 1921- 22 de Fevereiro de 1943

Nascida a 9 de Maio de 1921, quando o seu pai era presidente da câmara municipal de Forchtenberg am Kocher, Sophie Scholl foi a quarta de cinco filhos. Aos sete anos entrou para a escola; aprendia com facilidade e teve uma infância despreocupada.
Em 1930, a família mudou-se para Ludwigsburg e, dois anos mais tarde, para Ulm, ond o pai dela havia comprado um escritório de consultadoria.
Em 1932, Sophie começou a frequentar uma Escola Secundária só para raparigas. Aos doze anos inscreveu-se na Juventude Hitleriana, tal como fazia a maioria dos seus colegas. O entusiasmo inicial deu lugar, gradualmente, a uma posição crítica. Ela estava consciente da visão política dissidente do pai, dos amigos e também de alguns professores. A opção política tinha-se agora tornado um critério essencial para a escolha dos seus amigos. A prisão dos seus irmãos e amigos em 1937 marcou-a fortemente.

Sophie tinha talento para o desenho e para a pintura e, pela primeira vez teve contacto com alguns artistas conhecidos por “degenerados”. Leitora ávida, ela desenvolveu um interesse crescente pela Filosofia e pela Teologia. Esta foi a sua alternativa ao Nacional-Socialismo [nazismo].

Na Primavera de 1940, acabou o ensino Secundário. O tema do seu trabalho final era “ A mão que embalou o berço, embalou o mundo”. Gostando muito de crianças, tornou-se Educadora de Infância no Frobel Institute em Ulm-Soflingen.Ela também escolheu este emprego na esperança de que fosse reconhecido como uma alternativa ao Serviço Nacional de Trabalho, um pré-requisito para ser admitida à Universidade. Cometeu um erro, pois desde a Primavera de 1941 em diante, teve que trabalhar seis meses como professora de crianças prestando, deste modo, serviço auxiliar na guerra, em Blumberg. O regime de tipo militar do Serviço Laboral permitiu-lhe praticar resistência passiva.

Em Maio de 1942, finalmente, ela pode inscrever-se ma Universidade de Munique como estudante de biologia e filosofia. O seu irmão, Hans, que era estudante de Medicina na mesma Universidade, apresentou-a aos seus amigos. Embora este grupo de amigos fosse conhecido pelas suas ideias políticas, o que os juntou, inicialmente, foi o gosto pela arte, música, literatura, filosofia e teologia. Também o montanhismo, a prática de Esqui e a natação eram importantes para eles. Muitas vezes iam todos juntos a concertos, peças de teatro e palestras.

Em Munique, Sophie conheceu artistas, escritores e filósofos, destacando-se Carl Muth e Theodor Haecker, que foram contactos importantes para a sua preocupação com a fé Cristã. Foi de especial importância a questão: como deve o indivíduo reagir quando vive sob uma ditadura?

Durante as férias do verão de 1942, Sophie também tinha produzido e distribuído panfletos do Movimento “Rosa Branca” . Foi presa no dia 18 de Fevereiro de 1943 quando distribuía o sexto panfleto na Universidade de Munique. No dia 22 de Fevereiro de 1942, Sophie, o seu irmão Hans e o amigo deles, Christoph Probst foram condenados à morte e executados na guilhotina poucas horas depois.
Os guardas da prisão realçaram a coragem com que ela caminhou para a sua execução.

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