MENSAGEM DE D. MANUEL FELÍCIO
DIZER SIM A DEUS
Vivemos num tempo e numa cultura de diversão e de muito ruído. Fazer silêncio e marcar os ritmos de vida activa com pausas diversas e programadas parece estar sempre contra a corrente. Todavia, sabemos, e a experiência todos os dias o comprova, que a história do mundo será conduzida, essencialmente, por quem sonhar tomar as decisões certas no momento certo, por quem sonhar criar distâncias em relação ao teatro da história para lá voltar, animado de projectos bem elaborados e capazes de entusiasmar as pessoas.
Se é importante criar condições de pausa e de silêncio para delinear projectos e fazer opções estratégicas relativamente à conclusão da história, é ainda mais importante que cada um entre dentro de si mesmo, crie à sua volta espaços de silêncio, elabore o seu projecto de vida pessoal, em diálogo com Deus e, também, com outros, tome a firme decisão de lhe ser fiel até ao fim.
Isto chama-se vocação.
A vocação há-de constituir, assim, o coração das preocupações, vivências e decisões de cada um.
É a partir da sua vocação, devidamente identificada e decidida, que cada um encontrará os caminhos de serviço aos outros e à comunidade, que cada um e cada uma têm de percorrer.
Falar de vocação é, portanto, falar de diálogo e de serviço.
Diálogo com Deus, em primeiro lugar.
Por isso, é preciso criar condições para escutar Deus que fala, embora discretamente, sem se impor a ninguém, mas respeitando sempre a liberdade pessoal de cada um, até às últimas consequências.
Depois de O escutar e de saber aquilo que Ele me pede, tenho de ter a coragem para dizer sim, mesmo que esse sim venha contrariar alguns aspectos da minha sensibilidade e, até, alguns gostos pessoais.
Isto é como o negociante do Evangelho que encontra um tesouro e por ele vende tudo o que tem, mesmo aquilo que lhe custa mais a deixar.
Por outro lado, o chamado discernimento vocacional, ou seja, saber que Deus me chama e para quê, tem de ser feito pelo próprio, embora para isso precise sempre de ajuda de um ou mais terceiros. De facto, o diálogo com alguém a quem chamamos director espiritual ou damos outro nome é importante para levar cada um a identificar a chamada de Deus e ver se ela se ajusta às suas capacidades pessoais: o essencial da vocação é sempre cada um assumir a coragem de dizer sim a Deus, sem condições.
+ D. Manuel da Rocha Felício
Vivemos num tempo e numa cultura de diversão e de muito ruído. Fazer silêncio e marcar os ritmos de vida activa com pausas diversas e programadas parece estar sempre contra a corrente. Todavia, sabemos, e a experiência todos os dias o comprova, que a história do mundo será conduzida, essencialmente, por quem sonhar tomar as decisões certas no momento certo, por quem sonhar criar distâncias em relação ao teatro da história para lá voltar, animado de projectos bem elaborados e capazes de entusiasmar as pessoas.
Se é importante criar condições de pausa e de silêncio para delinear projectos e fazer opções estratégicas relativamente à conclusão da história, é ainda mais importante que cada um entre dentro de si mesmo, crie à sua volta espaços de silêncio, elabore o seu projecto de vida pessoal, em diálogo com Deus e, também, com outros, tome a firme decisão de lhe ser fiel até ao fim.
Isto chama-se vocação.
A vocação há-de constituir, assim, o coração das preocupações, vivências e decisões de cada um.
É a partir da sua vocação, devidamente identificada e decidida, que cada um encontrará os caminhos de serviço aos outros e à comunidade, que cada um e cada uma têm de percorrer.
Falar de vocação é, portanto, falar de diálogo e de serviço.
Diálogo com Deus, em primeiro lugar.
Por isso, é preciso criar condições para escutar Deus que fala, embora discretamente, sem se impor a ninguém, mas respeitando sempre a liberdade pessoal de cada um, até às últimas consequências.
Depois de O escutar e de saber aquilo que Ele me pede, tenho de ter a coragem para dizer sim, mesmo que esse sim venha contrariar alguns aspectos da minha sensibilidade e, até, alguns gostos pessoais.
Isto é como o negociante do Evangelho que encontra um tesouro e por ele vende tudo o que tem, mesmo aquilo que lhe custa mais a deixar.
Por outro lado, o chamado discernimento vocacional, ou seja, saber que Deus me chama e para quê, tem de ser feito pelo próprio, embora para isso precise sempre de ajuda de um ou mais terceiros. De facto, o diálogo com alguém a quem chamamos director espiritual ou damos outro nome é importante para levar cada um a identificar a chamada de Deus e ver se ela se ajusta às suas capacidades pessoais: o essencial da vocação é sempre cada um assumir a coragem de dizer sim a Deus, sem condições.
+ D. Manuel da Rocha Felício
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