03 novembro 2006

SER IGREJA (II)

LIGA DOS SERVOS DE JESUS

Onde moras?
Em muitas paróquias desta diocese, como fermento na massa, e colaborando com o pároco na Acção litúrgica, Catequese, Visita aos doentes, Animação de grupos, Divulgação da Boa-Imprensa, Arranjo da igreja, etc.
Vivendo em comunidade, de forma estável, nesta diocese, estamos na Guarda e Guarda-Gare, Outeiro de S. Miguel, Rochoso, Cerdeira do Côa, Ruvina, Lagarinhos, S. Romão, Celorico da Beira, Manteigas, Fundão, Alcaria, Covilhã, Orca.

E tu, gostarias de passar um fim-de-semana connosco?
Trabalhamos com pessoas velhinhas, doentes, crianças, adolescentes e jovens, alguns chamados de “risco”. Pediu-nos o Sr. Bispo que estivéssemos no Paço Episcopal, Seminários, Centro Cultural da Covilhã e Centro Apostólico da Guarda.


O FUNDADOR: D. JOÃO DE OLIVEIRA MATOS

EM PROCESSO
DE CANONIZAÇÃO

Conhecido no seu tempo como «bispo da Eucaristia», tem concedido, com generosidade, muitas graças a quem lhas pede, parecendo especialmente diligente nos favores de ordem espiritual.
Desde que a conferência episcopal autorizou a abertura do processo de beatificação, tem sido possível publicar um documento periódico com o relato das intervenções celestes que são atribuídas à intercessão deste servo de Deus que morreu com fama de santidade.
A sua biografia consta de vários livros, artigos e resumos que não são difíceis nem de encontrar, nem de pedir. Os seus gestos e palavras estão, ainda, na memória daqueles que privaram com ele e que podem dar o seu testemunho do que sabem, viram e ouviram.
Tem sido concordante o seguinte depoimento: «As missas por ele celebradas elevavam a assembleia». Morreu no Outeiro de S. Miguel em 1962.

UM SANTO «NOSSO»
João de Oliveira Matos Ferreira provém da freguesia de Valverde (Fundão), duma família cristã e foi em 1920 nomeado visitador da diocese da Guarda.
Fez de tudo: inspecção dos livros paroquiais, longas horas no confessionário, pregação ao povo, doutrinação do clero, formação de pequenos núcleos de espiritualidade, administração do crisma, prestação de serviços aos pobres, etc.
Nestas terras generosas e hospitaleiras, em que lhe recheavam a mesa e enfeitavam os aposentos, ganhou fama de asceta pelo pouco que comia e longas horas que roubava ao sono para se dedicar à oração.
Já nessa época, a sua mística tendia a orientar-se para o culto da Eucaristia. Uma visão profética ganhava contornos e nitidez no mundo utópico do Visitador: «Fazer de cada cidade, vila ou aldeia um convento», transformar cada agregado populacional numa comunidade cristã de fé viva, testemunho convincente.
D. João dispunha de um talento que aproveitou de forma empenhada: Orientador de retiros. Não havendo casas próprias, procuravam-se as casas de gente cooperantes. A casa da família Corte Real, na Lageosa do Mondego, da família Correia na Ruvina, das irmãs Nogueira em S. Romão, dos Dinizes na Cerdeira e Rochoso e são apenas alguns exemplos.
Criou-se assim um movimento novo na Diocese: a Liga dos Servos de Jesus. O superior é sempre o bispo residencial, e tem como patronos, a Imaculada Conceição, S. José, S. Miguel, e Santa Teresa do Menino Jesus. Os seus membros podem viver em comunidade ou na política, nas câmaras, nos empregos, e nas famílias. Nas palavras do fundador podem pertencer à Liga: homens, mulheres, casados, solteiros, e até doentes.

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