75 ANOS DO SEMINÁRIO DA GUARDA
O Seminário Maior da Guarda está a comemorar as bodas de diamante do edifício onde está sediado esta Instituição que tem já mais de 400 anos de existência.
SEMINÁRIO, A CASA DOS 3 “P”.
Falar do Seminário é bem mais do que descrever uma casa, embora estejamos a comemorar os 75 anos de um edifício. Mais do que as pedras, recordamos pessoas, momentos, sentimentos, alegrias e tristezas. Porque muito ficaria por expressar, prefiro dizer pouco. Limitando as palavras, frequentemente, acabamos por comunicamos mais.
Assim, 3 letras bastam, melhor, uma só, ainda que repetida…
Assim, 3 letras bastam, melhor, uma só, ainda que repetida…
P de PONTE.
Tal como uma ponte liga duas margens, também o Seminário liga duas fases distintas da vida de um jovem: a fase entusiasta dos sonhos, projectos e descoberta vocacional – Deus chama-me!? - e a fase da decisão, da concretização de um caminho que continuará a ser uma surpresa, mas, agora, com um companheiro - Deus chamou, eu respondo…
Entretanto, existe uma ponte a atravessar que, por mais longa que ela seja, me conduz a uma outra margem.
Tal como uma ponte liga duas margens, também o Seminário liga duas fases distintas da vida de um jovem: a fase entusiasta dos sonhos, projectos e descoberta vocacional – Deus chama-me!? - e a fase da decisão, da concretização de um caminho que continuará a ser uma surpresa, mas, agora, com um companheiro - Deus chamou, eu respondo…
Entretanto, existe uma ponte a atravessar que, por mais longa que ela seja, me conduz a uma outra margem.
P de PASSAGEM.
Por ser ponte, o Seminário é passagem, ou seja, nunca é definitivo em si mesmo. Por outras palavras, ninguém tem vocação para seminarista. Somos chamados para outra realidade. Quando viajamos, a referência é sempre a meta. O caminho é sempre escolhido consoante o destino a que nos propomos e nunca o contrário. A vocação é, pois, uma meta e o percurso não pode ser avaliado por si só. Quando o objectivo é bom e nobre (se é proposto por Deus poderá não sê-lo?), o caminho mesmo árduo e com dissabores torna-se, também ele, bom e nobre pela simples razão de nos encaminhar para onde somos esperados.
Mais do que espaço, o Seminário é tempo, e tempo é crescimento, preparação, parto… É passagem para outro tempo…
Por ser ponte, o Seminário é passagem, ou seja, nunca é definitivo em si mesmo. Por outras palavras, ninguém tem vocação para seminarista. Somos chamados para outra realidade. Quando viajamos, a referência é sempre a meta. O caminho é sempre escolhido consoante o destino a que nos propomos e nunca o contrário. A vocação é, pois, uma meta e o percurso não pode ser avaliado por si só. Quando o objectivo é bom e nobre (se é proposto por Deus poderá não sê-lo?), o caminho mesmo árduo e com dissabores torna-se, também ele, bom e nobre pela simples razão de nos encaminhar para onde somos esperados.
Mais do que espaço, o Seminário é tempo, e tempo é crescimento, preparação, parto… É passagem para outro tempo…
P de PORTA.
A porta, mesmo fechada é um contínuo desafio. A porta nunca se impõe, mas provoca. Transpô-la depende de nós, da nossa coragem, da nossa vontade e liberdade. Por ventura, poderá exigir uma chave. O Seminário é a busca de uma chave que nos abra a porta, a porta para amanhã, para as respostas às dúvidas que carregamos, para uma realização de desejos e ânsias que nos habitam, para a ousadia de arriscar numa nova etapa…
Uma porta, mesmo que seja de saída, dá sempre entrada para outro espaço, para a novidade. É verdade que, por vezes, acomodamo-nos mais em fechar portas do que em abri-las. Se quisermos, a tendência pode ser contrariada. No entanto, não basta espreitar. É preciso transpor a porta.
A porta, mesmo fechada é um contínuo desafio. A porta nunca se impõe, mas provoca. Transpô-la depende de nós, da nossa coragem, da nossa vontade e liberdade. Por ventura, poderá exigir uma chave. O Seminário é a busca de uma chave que nos abra a porta, a porta para amanhã, para as respostas às dúvidas que carregamos, para uma realização de desejos e ânsias que nos habitam, para a ousadia de arriscar numa nova etapa…
Uma porta, mesmo que seja de saída, dá sempre entrada para outro espaço, para a novidade. É verdade que, por vezes, acomodamo-nos mais em fechar portas do que em abri-las. Se quisermos, a tendência pode ser contrariada. No entanto, não basta espreitar. É preciso transpor a porta.
Etiquetas: PARA REFLECTIR
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