13 novembro 2007

Já não moramos aqui.
NOVA MORADA!
Estamos à distância de um clique!
VEM TER CONNOSCO!

10 novembro 2007

SEMANA DOS SEMINÁRIOS




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08 novembro 2007

NOVO COMPANHEIRO DE JESUS (parte II)

O Bruno Nobre, um jovem Jesuíta de 30 anos (nascido a 9 de Junho de 1977), que recentemente se consagrou a Deus, na Companhia de Jesus, respondeu-nos a algumas questões. Desta maneira, quis sentir-se ligado à sua Diocese de origem, a Guarda (os seus avós residem em Amoreira, freguesia do concelho de Almeida). A ele a nossa gratidão so mesmo tempo que pedimos a Deus que abençoe a sua vida ao serviço do seu Reino.

– Já que és "companheiro de Jesus", diz-nos quem é Ele para ti?
Jesus é o Amigo que ama incondicionalmente, que cuida das minhas feridas, que aponta a eternidade e me ensina a tratar Deus por Pai e cada pessoa como irmão.
– De que forma sentiste o apelo de Deus?
Acho que senti o Apelo de Deus como o desejo de gastar a vida em algo que valha a pena, de servir a Igreja e crescer na intimidade com Jesus. Fui sentindo que a consagração me permitia ser mais eu mesmo.
– Porquê a consagração religiosa e, nomeadamente, na Companhia de Jesus?
Ser consagrado é viver com toda a radicalidade o Evangelho, afirmando Deus como absoluto das nossas vidas. Julgo que o nosso mundo tem uma enorme sede de Deus, e espera profetas que O anunciem. A experiência da consagração religiosa, mais de que um acto voluntarista é um chamamento que se descobre na nossa interioridade e na nossa história. É difícil explicar, mas posso dizer que senti que foi Deus quem me convidou. É difícil explicar doutra forma como cheguei a ser jesuíta.
– O que é (que desafios representam), actualmente, ser jesuíta?
Numa das últimas congregações gerais da Companhia de Jesus definia-se o jesuíta como um homem a braços com uma missão. Um jesuíta é um homem disponível para servir a Igreja numa missão concreta confiada pelo Papa e pelos bispos através dos superiores. Actualmente a Missão da Companhia, de que são subsidiárias as missões das comunidades e de cada jesuíta, é o serviço da fé e a promoção da justiça.
Parece-me que um dos grandes desafios da Companhia é ser capaz de encontrar formas criativas de chegar a tantos lugares (alguns bem perto de nós) onde não chega a fé de Jesus. É também um grande desafio fazer frente à enorme injustiça que afecta uma parte tão significativa da população mundial.
– Como explicas a escassez de vocações na Igreja nos dias de hoje?
É uma questão muito complicada. Acho que nos nossos dias as pessoas têm medo dos compromissos definitivos. Vivemos numa cultura mais imediatista em que muitos dos valores cristãos se vão diluindo. Existe também uma resistência às grandes instituições, que são olhadas com desconfiança crescente. Por outro lado. talvez a Igreja tenha alguma dificuldade em falar de modo que o mundo a entenda. Nem sempre é Jesus que a gente nova vê na Igreja...
– Uma mensagem aos jovens.
Descobrir Jesus, aceitar o convite que nos faz para vivermos como seus amigos, para a pouco e pouco ganharmos a sua maneira de olhar o mundo, a sua capacidade de acolher os mais pobres e os marginalizados, para nos apaixonarmos pela vida...

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06 novembro 2007

UM NOVO "COMPANHEIRO DE JESUS" (parte I)

Chama-se Bruno Nobre e é natural da “nossa” Guarda onde permaneceu até ingressar na Universidade. Presentemente, encontra-se em Braga, onde estuda Filosofia. Até aqui nada de especial, dir-me-ão. É verdade. O que o distingue (aliás, o que o aproxima dos outros) é o facto de ser Jesuíta. No passado dia 20 de Outubro, na Sé de Coimbra, o Bruno fez os seus primeiros votos na Companhia de Jesus. Muito amavelmente, quis partilha connosco a sua alegria ao contar-nos um pouco da sua vida e respondendo a algumas perguntas.
Aqui fica a primeira parte do seu testemunho:


Logo desde miúdo experimentei uma proximidade grande com a Igreja. Uma das mais fortes influências no meu percurso cristão foi o testemunho dos meus avós e pais, com quem comecei a ir à missa. Frequentei a catequese na cidade da Guarda, e aos 15 anos já tinha feito o crisma.
Não sei se em miúdo desejava ser padre, mas recordo-me que Jesus foi desde muito cedo Alguém de quem gostava. Lembro-me que quando tinha 7 ou 8 anos, acabava de aprender a ler, o meu livro preferido era uma banda desenhada que alguém me tinha oferecido.
Por volta dos 17 anos, quando no liceu comecei a aprofundar os meus conhecimentos de ciências naturais, apareceu a primeira crise de fé, que levei dois ou três anos a ultrapassar. E já se está a ver porquê: parecia-me, talvez mais por preconceito, que não era possível compatibilizar ciência e fé.
Aos 18 anos fui para Lisboa estudar Engenharia Física Tecnológica, no Instituto Superior Técnico. Durante o tempo do curso morei no Colégio Universitário Pio XII, que pertence aos padres Claretianos. Tive então a oportunidade de conhecer vários amigos com uma vida cristã muito forte e que estavam comprometidos com comunidades cristãs. Recordo-me de passar horas e horas a conversar sobre assuntos relacionados com a fé.
O meu desejo de aprofundar a fé foi crescendo, e acabei por assumir alguns compromissos: comecei a dar catequese, integrei um Agrupamento de Escuteiros do CNE e colaborei com a pastoral universitária do Patriarcado de Lisboa. A pouco e pouco fui-me sentindo parte da Igreja, que aprendei a amar, mesmo apesar de saber que não é perfeita, ao mesmo tempo que sentia um desejo cada vez maior de aprofundar a relação com Jesus.
Quando acabei a licenciatura comecei um doutoramento em Física (Física Teórica de Partículas), que concluí em cerca de 4 anos. À medida que o final do doutoramento se aproximava, e apesar de ter a possibilidade de continuar a fazer investigação, uma vida dedicada à Física fazia cada vez menos sentido e crescia o desejo de entregar a vida toda para servir Deus e a Igreja. Fui tentando ignorar este apelo (afinal que haveriam de pensar os meus familiares e os meus amigos), mas isso só fazia crescer a sensação de desorientação e mal-estar. Embora com medo, acabei por partilhar o que sentia com uma amiga, que sugeriu que fizesse exercícios espirituais de Sto Inácio de Loyola. Esta acabou por ser uma experiência decisiva, que me permitiu conhecer a espiritualidade inaciana.
A intimidade com Jesus ajudou-me a ultrapassar os receios e os preconceitos. Perante a surpresa da maior parte dos amigos e familiares acabei por entrar na Companhia de Jesus no dia 25 de Setembro de 2005”.

Continua…

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01 novembro 2007

A SANTIDADE - DESAFIO PARA TODOS

Palavras de Bento XVI aos jovens italianos no passado dia 2 de Setembro de 2007

Amados jovens amigos
(…) Ainda hoje Deus está à procura de corações jovens, busca jovens com um coração generoso, capazes de reservar espaço para Ele na sua vida, a fim de serem protagonistas da Nova Aliança. Para acolher uma proposta fascinante como a que o próprio Jesus nos apresenta, para estabelecer com Ele uma Aliança, é necessário ser jovem interiormente, capaz de se deixar interpelar pela sua novidade, para empreender novos caminhos juntamente com Ele. Jesus tem uma predilecção pelos jovens, como é oportunamente evidenciado pelo diálogo com o jovem rico (cf. Mt 19, 16-22; Mc 10, 17-22); respeita a sua liberdade, mas nunca se cansa de lhes propor metas mais excelsas para a própria vida: a novidade do Evangelho e a beleza de um procedimento santo. (…) Caros jovens, deixai-vos empenhar na vida nova que brota do encontro com Cristo e sereis capazes de vos tornar apóstolos da sua paz nas vossas famílias, no meio dos vossos amigos, no interior das vossas comunidades eclesiais e nos vários ambientes em que viveis e trabalhais. (…) Sede vigilantes! Sede críticos! Não sigais a onda produzida por esta poderosa acção de persuasão. Prezados amigos, não tenhais medo de preferir os caminhos "alternativos", indicados pelo amor autêntico; um estilo de vida sóbrio e solidário; relacionamentos afectivos sinceros e puros; um compromisso honesto no estudo e no trabalho; e o profundo interesse pelo bem comum. Não tenhais medo de ser diferentes e criticados por aquilo que pode parecer uma derrota ou estar fora de moda: os vossos contemporâneos, inclusive os adultos, e especialmente aqueles que parecem mais distantes da mentalidade e dos valores do Evangelho, têm uma profunda necessidade de ver alguém que ousa viver em conformidade com a plenitude de humanidade, manifestada por Jesus Cristo.
Queridos amigos, o caminho da humildade não é portanto a vereda da renúncia, mas sim da coragem. Não é o êxito de uma derrota, mas o resultado de uma vitória do amor sobre o egoísmo e da graça sobre o pecado. (…) Todos nós, e vós bem o sabeis, somos chamados a ser santos!

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SÊ A MINHA SANTIDADE

Sê a minha santidade
Tira de mim, Senhor,
a possibilidade de Te desagradar
que jamais eu Te faça a mais leve ofensa.
Quero cumprir sempre a tua vontade
e corresponder sempre à tua graça.
Mestre, quero ser santa por Ti.
Sê a minha santidade,
porque conheço a minha fraqueza.

B. Elisabeth da Trindade, carmelita

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30 outubro 2007

V FÓRUM JUVENIL


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29 outubro 2007

EDUARDO VERÁSTEGUI - TODOS CHAMADOS A SER SANTOS

É mexicano e tem 33 anos.
Embora não muito conhecido na Europa, Eduardo Verástegui saboreou a fama desde muito cedo, alcançando um lugar entre as estrelas de Hollywood. O actor confessa que por muito tempo procurou a felicidade na fama e no êxito. Porém, depois de tanto tempo perseguir esse sonho apercebeu-se que estava “vazio”.
Diz ele: «Na minha busca por saber o que existiria para além desse vazio, comecei a questionar-me sobre as perguntas que a todos afectam: Que faço eu neste mundo? De onde venho? E para onde vou? Que sentido tem tudo isso? Nessa descoberta comecei a frequentar outro tipo de pessoas, outro tipo de ambiente.”
“Dei-me conta que tinha sido um egoísta até aí. Que as coisas que me tinham feito correr como um cego eram a vaidade e o orgulho. Vivia numa contradição constante: queria fazer coisas boas e acabava por não as fazer.»
Hoje assegura que não voltaria a fazer nada que contradissesse os seus princípios morais.
O actor recorda que os seus pais ficaram muito desgostosos com deixou de se dedicar à representação para levar uma vida leviana. Cansada de não ser ouvida, a sua mãe dedicou-se a rezar por ele. «Creio que as orações da minha mãe têm muito a ver com isto. Como se costuma a dizer, “não há mais poderoso do que as orações de uma mãe pelos seus filhos”. Olhando para o meu caso, estou convencido disso. Toda esta mudança na minha vida, as novas pessoas que me aproximaram durante a minha crise, não tenho dúvida que foram fruto das orações da minha mãe», revela Eduardo.
Agora diz que está disposto a “vender tacos” na sua terra natal contanto que seja fiel aos seus princípios. «Se eu vou levar uma vida íntegra, vou ser radical”. Não gosto de “meias tintas”». À pergunta - Que foi que melhor aprendeu dos seus pais, - não duvida em responder: «Minha fé. É um presente que Deus me deu através deles».
Numa entrevista concedida a um canal de televisão afirmou: «Eu não fui chamado ou nasci para ser um actor, não fui criado para ser famoso, nem rico, nem um engenheiro, um médico, um sucesso. Eu fui chamado a ser santo, para conhecer, amar e servir a Jesus Cristo».
Eduardo Verástegui aposta agora em produzir filmes que transmitam valores cristãos. Acaba de estrear nos Estados Unidos um filme aclamado pela crítica “Bella”. Esperamos que em breve chegue à Europa.

"Bella" narra à história de uma mulher que é despedida de seu trabalho quando descobre que está grávida. Numa desumana Nova Iorque, é salva pela amizade de um jogador de futebol cansado de sua vida. Através desta amizade, a redenção de ambas personagens vai-se elevando com intensa emotividade, no marco de uma família acolhedora e de circunstâncias que vão mostrando a formosura da vida quando se vive com esperança.

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